Economia: segundo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Investimentos crescem 9,4% em junho ante maio

Após uma queda brusca em maio, os investimentos mostraram recuperação em junho, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) avançou 9,4% em junho ante maio. No mês anterior, houve retração de 10,4%, sob o impacto da greve de caminhoneiros, que se prolongou por 11 dias do mês.

Entre os componentes da FBCF, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), que corresponde à produção doméstica líquida das exportações e acrescida das importações, teve elevação de 20% em junho ante maio. A produção interna de bens de capital, subtraídas as exportações, cresceu 16,8%, enquanto a importação de bens de capital avançou 15,2%.

O componente de construção civil teve alta de 9,7% em junho ante maio. Já o componente chamado de “outros ativos fixos” permaneceu estável (0,0%).

No segundo trimestre de 2018, os investimentos acumularam um recuo de 0,9% em relação ao primeiro trimestre do ano. O Came ficou positivo em 2,3% em comparação ao primeiro trimestre deste ano. A construção teve retração de 3,4%, e o componente “outros ativos fixos” subiu 1,3%.

Na comparação com o mês de junho de 2017, o Indicador Ipea de FBCF teve elevação de 5,9% em junho deste ano. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, os investimentos registraram uma expansão de 5,1% no segundo trimestre deste ano. A taxa acumulada em 12 meses subiu 2,9% em junho.

disponível em: economia.estadao.com.br

Compartilhar

Outras postagens

Desapropriação de imóvel: guia prático para garantir seus direitos

A desapropriação é uma forma de intervenção do Estado na propriedade privada, autorizada pela Constituição Federal quando presente a necessidade pública, a utilidade pública ou o interesse social (art. 5º, XXIV). Embora legítima do ponto de vista jurídico, trata-se de um procedimento que, na prática, afeta diretamente o patrimônio e a segurança de famílias e empresas, exigindo atenção técnica quanto aos direitos do expropriado.

Leilão Judicial e Extrajudicial de Imóveis: Diferenças Práticas, Vantagens, Desvantagens e Riscos

A arrematação de imóveis por meio de leilão tornou-se uma alternativa relevante tanto para a recuperação de crédito quanto para aquisição de bens com valores abaixo do mercado. No entanto, a modalidade pela qual esse leilão ocorre – judicial ou extrajudicial – interfere diretamente no procedimento, nos riscos envolvidos e na segurança jurídica da operação.
A escolha entre o leilão judicial ou extrajudicial deve considerar uma série de fatores, desde a origem da dívida até os interesses específicos de credores, devedores e investidores.