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Economia: Com dólar alto e greve, ‘inflação do aluguel’ sobe com força e aumenta pressão por reajuste

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30
jul, 2018
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Economia: Com dólar alto e greve, ‘inflação do aluguel’ sobe com força e aumenta pressão por reajuste

Nos 12 meses encerrados em julho, índice que reajusta os contratos, o IGP-M, avançou 8,24%; mercado ainda desaquecido tem ajudado a segurar os preços de locação.

impactado pela desvalorização do real e pela greve dos caminhoneiros, o índice de inflação mais usado para corrigir os reajustes dos aluguéis teve forte avanço no último ano e pressiona o valor dos contratos. Apesar da alta, o mercado ainda desaquecido tem ajudado a segurar os preços médios de locação.

Após ter recuado 0,52% em 2017, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), subiu com força este ano e já acumula alta de
8,24% nos 12 meses encerrados em julho
, segundo divulgou nesta segunda-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Os
contratos de aluguel costumam ser reajustados com base na variação acumulada dos 12 meses anteriores.

A diretora de locação da Lello, Roseli Hernandez, que administra cerca de 11 mil imóveis alugados no país, diz que o índice vem sendo aplicado em todos os contratos, mas que isso só ocorre por causa do comportamento do IGP-M ao longo do ano passado.

“Não houve um caso sequer de pedido para reajustar abaixo do IGP-M, porque no ano passado o índice foi negativo e deu uma certa ‘vantagem’ ao locatário”, explica Roseli.

Um indício de que o mercado desaquecido tem ajudado a segurar a alta pode ser medido pela pesquisa mensal de locação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em São Paulo, principal mercado imobiliário, o valor de locação recuou 0,6% no acumulado de 12 meses encerrados em junho. No mesmo período, a variação do IGP-M foi de 6,93%.

“É um sinal de que os inquilinos estão conseguindo negociar o valor do aluguel”, afirma o diretor da vice-presidência de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, Mark Turnbull.

 

A variação do IGP-M também está bem acima da chamada inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que subiu 4,39% no acumulado em 12 meses até junho.

“Embora o IGP-M sirva como indexador dos valores de aluguel, será um pouco difícil eles subirem tanto, já que o mercado está muito retraído”, considera o superintendente adjunto de índices gerais de preços do FGV/IBRE, Salomão Quadros.

Segundo o pesquisador, é provável que o setor imobiliário adote outros índices de inflação para fazer os reajustes, como o IPCA, ou que cresçam as negociações diretas para corrigir os aluguéis, que não estão subindo.

 

Efeitos do câmbio e do exterior

O avanço do IGP-M bem mais intenso que do IPCA guarda relação com o fato de ele ser mais abrangente e mostrar os preços do atacado de forma mais precisa. Além do varejo, um forte balizador das despesas das famílias, o indicador também leva em conta os preços da produção industrial e agrícola e da construção civil.

 

“Ao contrário do ano passado, este ano houve mudanças no quadro internacional nos últimos dois meses que afetaram o índice”, explica Quadros.

 

O IGP-M sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais. Setores como o siderúrgico e petroquímico, por exemplo, repassaram o aumento de preços que não aparece em dados do IPCA.

 

 

Com a desvalorização cambial que começou em abril e se intensificou, houve uma pressão maior sobre o índice, explica o pesquisador do Ibre. “Outro fator relevante foi o aumento no preço dos combustíveis, que é mais abrangente no IGP-M.”

Segundo Quadros, a greve dos caminhoneiros, deflagrada há dois meses, também provocou alguns aumentos de grande proporção nos preços e desorganizou certas atividades abrangidas pelo índice, como a avicultura, em maio e junho.

Já em julho, a prévia do IGP-M apontou que a alta dos preços perdeu força e pode começar a arrefecer nos meses seguintes com a estagnação da economia e uma maior estabilidade do dólar nas últimas semanas.

“O IGP-M é também um indicador de pressões que estão acontecendo na cadeia produtiva que podem ou não afetar o consumidor”, define Quadros.

disponível em: g1.globo.com/economia/

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