A crise no Brasil & Os cortes de gastos no Setor Privado
Os escândalos políticos, bem como a situação econômica instável do país, presenciados por todos, nestes últimos dois turbulentos anos, culminaram em crises nos mais diversos setores sociais. O quadro de atuações da fidedigna “comédia política” refletiu diretamente na sociedade, no dia a dia de todo cidadão.
Inseridos neste novo cenário, os empresários brasileiros, de um modo ou de outro, viram-se afetados por tais acontecimentos, seja na esfera produtiva, ou nos mais variados ramos de prestação de serviços.
Sabe-se que, em tempos de instabilidade, é imperativa a máxima: “corte os gastos desnecessários”. Entretanto, antes de qualquer decisão irrefletida, é de suma importância uma análise da diferença entre um gasto dispensável e uma despesa, de fato, imprescindível.
A assistência jurídica como instrumento de planejamento e economia
Algumas empresas – mesmo os negócios “recém-nascidos” (que já iniciam sua caminhada em um “terreno inóspito e acidentado”) -, quando obrigadas a proceder cortes de gastos, optam pela redução de custos com assistência/assessoria jurídica. Tais empresários fazem isto crendo que as despesas com um suporte jurídico são supérfluas e/ou não resultam em ganhos e vantagens econômicas diretas.
Entretanto, efetuar cortes orçamentários no setor jurídico, principalmente quando realizados por “novos empreendimentos”, que, por displicência ou por mera inexperiência, não efetuam um “plano de negócios” (um estudo do Sebrae constatou que 55% dos empreendimentos não elabora um plano de negócios antes de abrir as portas), tem consequência desastrosas – resultando no fechamento de mais da metade das empresas antes mesmo de completarem três anos de funcionamento (conforme dados de pesquisa realizada pelo IBGE).
Desta forma, o empreendedor competente, que, visando corroborar e se assegurar da viabilidade de seu negócio, contrata uma assistência jurídica capacitada e especializada, tanto meramente consultiva (preventiva) como contenciosa (ações judiciais), desfruta de muito mais oportunidades de alcançar e conquistar os mercados em que empreendeu, destacando-se e diferenciando-se do empresário que desconsidera a importância deste tipo de suporte e decide confiar na sorte ou em informações esparsas.
O empreendedor que já possui negócio em funcionamento também pode contratar os serviços de um escritório ou advogado especialista em assuntos empresariais, para que este analise a possibilidade de prevenir ou minimizar despesas, tais como, encargos trabalhistas, impostos excessivos, possíveis renegociações de dívidas mediante acordos judiciais e/ou extrajudiciais, dentre vários outros ônus, os quais, através da atuação de uma qualificada assistência jurídica, são facilmente evitáveis ou revertidos.
Os frutos de uma assistência jurídica qualificada
A assessoria jurídica irá assim operar em duas situações distintas, as quais, em conjunto, resultam sempre em vantagem econômica para o empresário. A primeira delas é através da atuação preventiva, visando impossibilitar ao máximo o surgimento de adversidades jurídicas futuras. A segunda maneira consiste no gerenciamento e atenuação dos inconvenientes judiciais já existentes, tendo uma base sólida de contingenciamento e provisionamento, minorando as avarias causadas por qualquer demanda judicial contra a empresa.
Por fim, além da redução de custos (que pode ocorrer imediatamente e/ou em longo prazo), a assessoria jurídica empresarial fornece ao negócio soluções eficientes para todo e qualquer tipo de demanda que ele possa vir a sofrer no futuro, garantindo ao administrador uma maior segurança, além de conforto e resultados otimizados na operação e desempenho da empresa.